Melanoma
Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele maligno e altamente agressivo, sendo considerado o mais grave entre todos os tumores cutâneos. Isso se deve ao seu grande potencial de invasão local e, principalmente, à sua capacidade de gerar metástases rápidas e extensas para outros órgãos, como pulmões, fígado, ossos e cérebro.
Sua característica mais preocupante é o fato de que, ao contrário de outros tipos de câncer de pele mais comuns, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, o melanoma não responde de forma eficaz à radioterapia nem à quimioterapia tradicionais.
Por essa razão, o diagnóstico precoce continua sendo a estratégia mais eficaz para aumentar as chances de cura e preservar a saúde do paciente.
Durante muito tempo, acreditava-se que a maneira mais segura de prevenir complicações seria a retirada indiscriminada de nevos (pintas), mesmo quando não apresentavam sinais suspeitos.
Esse método, porém, gerava cicatrizes desnecessárias, além de uma série de procedimentos e exames histopatológicos que, na maioria dos casos, confirmavam apenas lesões benignas sem risco de malignidade.
Hoje, com os avanços da dermatologia e da tecnologia diagnóstica, sabe-se que a melhor forma de combater o melanoma não é a remoção preventiva de todas as pintas, mas sim o acompanhamento especializado, com avaliação clínica detalhada, uso de dermatoscopia e, em casos selecionados, o mapeamento corporal digital, que permitem identificar de maneira muito mais precisa quais lesões realmente necessitam de investigação ou retirada.
Diagnóstico Precoce: a chave para a cura
O melanoma é um tipo de câncer de pele agressivo, mas quando identificado em seus estágios iniciais, apresenta altíssimas chances de cura. Isso porque, em fases precoces, o tumor ainda está restrito à pele e pode ser removido cirurgicamente antes de se disseminar para linfonodos ou outros órgãos.
Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental nesse processo. A dermatoscopia digital permite que o dermatologista analise, com grande ampliação, estruturas invisíveis a olho nu, aumentando a sensibilidade do diagnóstico. Além disso, o mapeamento corporal de nevos possibilita registrar e acompanhar cada pinta ao longo do tempo, permitindo identificar alterações mínimas em forma, cor ou tamanho.
Essa combinação de métodos garante mais precisão, segurança e tranquilidade, reduzindo procedimentos invasivos desnecessários e aumentando as chances de detectar o melanoma de forma precoce.
Fatores de Risco para o Melanoma
Alguns fatores aumentam significativamente a probabilidade de desenvolver melanoma, entre eles:
Exposição solar excessiva sem proteção, principalmente durante a infância e adolescência;
Histórico familiar da doença;
Pele clara, com tendência a queimaduras solares;
Presença de muitas pintas ou nevos atípicos;
Uso frequente de câmaras de bronzeamento artificial.
O conhecimento desses fatores é fundamental para adotar medidas preventivas, como o uso diário de protetor solar, evitar exposição solar nos horários de pico e realizar consultas dermatológicas periódicas.
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