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Estrias

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As estrias estão entre as queixas estéticas mais frequentes nos consultórios dermatológicos e podem acometer pessoas de diferentes idades, gêneros e tipos de pele. Embora não representem risco direto à saúde, elas são capazes de impactar profundamente a autoestima e a qualidade de vida. Muitas pessoas relatam constrangimento ao usar roupas mais curtas ou ao expor regiões afetadas, como abdômen, mamas, coxas e glúteos. Esse desconforto pode levar até mesmo a limitações sociais e emocionais, mostrando que as estrias vão muito além de um simples incômodo estético.

O surgimento das estrias ocorre devido a alterações no tecido conjuntivo da pele, em especial nas fibras de colágeno e elastina, responsáveis por manter a firmeza e a elasticidade cutânea. Quando essas fibras sofrem um estiramento abrupto ou uma sobrecarga, acabam se rompendo, dando origem às marcas lineares características. 

O aspecto varia conforme o tempo de evolução: no início, as estrias podem ter coloração rósea, arroxeada ou azulada, indicando uma fase inflamatória; com o passar dos meses, tornam-se esbranquiçadas e nacaradas, sinalizando a fase cicatricial, em que a resposta ao tratamento costuma ser mais desafiadora.

É essencial destacar que as estrias não surgem apenas por fatores estéticos. Elas podem estar relacionadas a condições hormonais — como puberdade, gestação ou uso de corticoides —, predisposição genética ou até deficiências nutricionais que comprometem a qualidade da pele. Por isso, o aparecimento dessas marcas deve ser entendido como um sinal de que algo pode estar acontecendo no organismo. Procurar acompanhamento dermatológico é fundamental não apenas para tratar a alteração estética, mas também para investigar e, se necessário, corrigir fatores de saúde associados.

Causas mais comuns

As principais causas do surgimento de estrias são:

  • Predisposição genética: histórico familiar ou doenças como Síndrome de Marfan e Ehlers-Danlos.

  • Alterações hormonais: puberdade, gestação, uso de corticoides orais, tópicos ou injetáveis.

  • Estiramento da pele: mudanças rápidas de peso, musculação intensa, pós-cirurgias (como aumento das mamas).

  • Deficiências nutricionais: baixa ingestão de vitaminas, minerais, colágeno e fibras.

Estrias na gestação

Durante a gravidez, cerca de 70% das mulheres desenvolvem estrias, geralmente a partir da 25ª semana. Isso ocorre pela combinação de fatores hormonais, predisposição genética, ganho de peso e estiramento da pele. Os principais fatores de risco incluem:

  • Gestação antes dos 25 anos;

  • Ganho de peso materno acima de 15 kg;

  • Bebê com peso superior a 3.500 g;

  • Uso de corticoides sistêmicos.

Vale destacar que não há diferença significativa em relação à cor da pele, mas estudos mostram maior frequência de estrias em gestantes com menor grau de instrução. O uso de cremes e óleos hidratantes com ativos como vitamina E, colágeno hidrolisado e centelha asiática ajuda na prevenção.

Tratamentos disponíveis

O tratamento das estrias deve ser individualizado, já que sua causa é multifatorial. Entre as principais abordagens estão:

  • Hidratação intensa da pele, duas vezes ao dia;
  • Melhoria da alimentação, podendo incluir suplementação;
  • Cremes com ácidos (retinoico, glicólico, ascórbico, AHA);
  • Peelings químicos e mecânicos (cristal ou diamante);
  • Tecnologias como luz pulsada, radiofrequência e lasers fracionados (CO2 ou Erbium).

O ideal é começar o tratamento quando as estrias ainda estão avermelhadas ou arroxeadas, pois a resposta costuma ser melhor. 

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